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Esquizofrenia

  • psicoanacstrento
  • 28 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de out. de 2021


*Imagem Ilustrativa Haloperidol*

A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico que tem como características principais alterações na afetividade, comportamento, vontade, percepção, insight, linguagem, relações interpessoais, vida escolar, ocupacional, entre outros. Acomete de 0,2 a 2% da população e sua etiologia é heterogênea, havendo estudos que defendem participação tanto genética, quanto do ambiente.


Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM V, 2014), existe uma classificação diferenciada que identifica a Esquizofrenia enquanto componente dos Transtornos da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos, sugerindo a avaliação desta conforme a presença/ausência de cinco sintomas críticos, como: 1. delírios, 2. alucinações, 3. discurso desorganizado, comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico, 4. sintomas negativos. Se faz necessário, que pelo menos dois desses sintomas estejam presentes pelo período de um mês, e pelo menos um deles deve ser, necessariamente, 1, 2 ou 3.

Este tema é importante por articular a teoria da Análise do Comportamento com aspectos neuropsicológicos da esquizofrenia, integrando uma forma de avaliação e tratamento que relaciona aspectos do contexto e história de vida da pessoa, primando pela compreensão do indivíduo enquanto um todo, e visa propostas de reabilitação. (Espíndola; Lima, 2014).


A esquizofrenia tem os sintomas mais severos e temidos dentre as enfermidades psiquiátricas, pois significam a perda do controle da vida e das emoções e as pessoas se veem frente a uma inundação de pensamentos desconexos e de percepções até então desconhecidas. O indivíduo perde a noção do que é ou não é real, passando a viver num “mundo substituto” repleto de percepções visuais, auditivas e sensitivas que somente ele vê, somente ele ouve e somente ele sente, ou seja, os sentimentos ocasionados pela nova realidade são vividos de forma solitária (Júnior; Facina; Oliveira, 2012).



Relato de Caso: Escuto vozes de comando dizendo: se mata, ou mate alguém da família. Pede para cortar o pescoço, pede para pegar álcool, pede para me jogar em frente ao carro, para cortar a mangueira do botijão, tudo o que é de ruim eu escuto... Se não tiver ninguém por perto na hora pode cometer suicídio, mesmo sabendo que é só para mim, que ninguém está vendo.




O tratamento farmacológico da esquizofrenia iniciou-se com a descoberta dos medicamentos chamados de antipsicóticos, capazes de melhorar os sintomas dos pacientes portadores dessa síndrome. A introdução dos antipsicóticos resultou em uma grande transformação na psiquiatria e ficou conhecida como a “revolução farmacológica da psiquiatria”, porque permitiu que os doentes mentais internados em manicômios pudessem ser medicados e tratados em sua própria casa, alguns chegando a conviver normalmente em sociedade (Silva; Alves, 2001).


Farmacos mais clássicos utilizados para portadores de esquizofrenia:


1. Clorpromazina - Sedativo (+++), Efeitos Extrapiramidais (++), Hipertensão (+++).

2. Tioridazina - Sedativo (+++), Efeitos Extrapiramidais (+), Hipertensão (+++).

3. Trifluperazina - Sedativo (+), Efeitos Extrapiramidais (+++), Hipertensão (+).

4. Haloperidol - Sedativo (+), Efeitos Extrapiramidais (++++), Hipertensão (+).

5. Pimozida - Sedativo (+), Efeitos Extrapiramidais (+++), Hipertensão (+).



 
 
 

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Dra. Ana Carolina Trento
Psicóloga Cognitiva Comportamental
CRP 06/153580

Clínica Floresça - Rua Pará nº 136, Dom Bosco, Jaguariúna/SP

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©2021 por Psicóloga Ana Carolina Trento

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